Logo antes da pandemia começar, eu tinha cerca de 5 alunos; todos eles conseguidos através da plataforma Superprof. Eu me dividia entre ir na casa de dois deles, os mais novos, e dar aulas no meu ateliê para os mais velhos.
Quando decretaram o lockdown, eu ainda morava com minha avó e tinha construído um ateliê na área externa da casa dela. Esse ateliê tinha uma internet muito instável, eu não tinha webcam ou microfone pro meu desktop, então, pra manter meus alunos, eu vinha pro meu quarto e tentava ministrar minhas aulas usando o meu celular.
Nesse momento eu percebi duas coisas: Primeiro, que os alunos erravam muito por não conseguir ver o que eu estava desenhando e, segundo, que o lockdown ia durar muito mais do que estava previsto.
Então, decidi fazer um investimento: Comprei uma boa webcam, uma placa de vídeo e uma nova mesa digitalizadora (Wacom Intuos) , um microfone e um suporte para câmera. Além disso, resolvi o problema da instabilidade da internet no ateliê.
E, assim, nasceu o que eu costumo chamar de a Webescolhinha da Val.
Assinei o Google Meet Plus e o Creative Cloud para melhorar minhas ferramentas de trabalho. Investi em divulgação para as aulas e logo deu resultado.
Em 3 meses passei de 5 alunos para 10, então 15 e até 25 alunos fazendo aulas regularmente todas as semanas, em aulas particulares ou em turma.
Em 3 meses passei de 5 alunos para 10, então 15 e até 25 alunos fazendo aulas regularmente todas as semanas, em aulas particulares ou em turma.
Nesse movimento desenvolvi meu próprio método para ensinar desenho online, tive que vencer meu medo de desenhar no digital e criei essa aparelhagem que transforma meu ateliê numa sala de aula virtual.
Mesmo após a pandemia, continuo com as aulas online atendendo pessoas de todos os lugares do mundo. Já tive alunos de quase todos os estados do Brasil e alunos fora do país também!
Uma outra coisa curiosa que aconteceu foi que passei a ter muitos alunos neurodivergentes. Não sei se é porque nós, pessoas neurodivergentes, somos atraídas pelas artes ou se, por ser TDAH, eu consigo entender melhor as necessidades desses alunos e ter mais sensibilidade para adaptar as aulas.
Uma outra coisa curiosa que aconteceu foi que passei a ter muitos alunos neurodivergentes. Não sei se é porque nós, pessoas neurodivergentes, somos atraídas pelas artes ou se, por ser TDAH, eu consigo entender melhor as necessidades desses alunos e ter mais sensibilidade para adaptar as aulas.
Hoje, continuo com as aulas e melhorando meu método sempre. Mantenho minha agenda aberta para novos alunos às segundas, terças e quartas.
As aulas experimentais são gratuitas, para nos conhecermos melhor e adaptarmos o método às necessidades específicas de cada aluno. Os valores são passados mediante consulta, assim como a lista de materiais. Na aba “aulas” do site tem mais informações, mas estou à disposição para qualquer dúvida.
Se quiser marcar uma aula experimental, é só me chamar! Vai ser uma alegria participar do seu processo!